O Atlético-MG colocou quatro jogadores na seleção do Campeonato Brasileiro, além de Lucas Pratto, eleito como melhor estrangeiro da competição. O curioso é que dos quatro, três entre os destaques são jogadores do sistema defensivo, sendo que o time tem apenas a 13ª defesa menos vazada entre os 20 participantes. O desempenho da defesa alvinegra caiu demais na segunda metade do Brasileirão. No segundo turno, o Galo sofreu 25 gols em 16 jogos – no primeiro turno inteiro foram 18.
O substituto de Levir Culpi, que deixou o clube semana passada, terá a missão de ajeitar a defesa do Galo, que foi um dos pontos fortes do time no começo do Brasileirão. O volante Leandro Donizete espera que o novo treinador solucione esse problema.
- São ajustes que precisam ser feitos. Na marcação, na saída de bola, na cobertura na lateral, posicionamento dos volantes. O treinador que chegar vai ver o potencial ofensivo que nossa equipe tem, e vai arrumar a defesa.
Na avaliação de Donizete, o estilo de jogo do time, sob o comando de Levir Culpi, era muito ofensivo, o que gerava certa desorganização na defesa.
- A gente tinha uma postura com o Levir de matar ou morrer. A gente saía para o ataque meio desesperado e acabava desorganizando atrás. Com certeza o treinador que assumir acompanhou o Atlético-MG, viu o nosso time jogar e vai saber arrumar a equipe.